Cirurgias Paliativas no Período Neonatal Matheus Ferber R3 Cirurgia Cardiovascular
Slide 2Introdução Grandes avanços: correção precoce das cardiopatias congênitas Procedimentos paliativos: salvar a vida do paciente Melhora hemodinâmica, oximétrica e metabólica Neonato – intervenção precoce com baixa mortalidade e morbidade Ventrículo único Hipoplasia da árvore pulmonar "STRADLING" valvares ETC Correção paliativa ou "definitiva"
Slide 3Cardiopatia Congênita com Hipofluxo Pulmonar Cianose intensa Crises de hipóxia Alterações metabólicas devido à obstrução do fluxo pulmonar nas câmaras direitas Administração PGE 1 para manter trench blood vessel patente
Slide 4Derivação Sistêmico Pulmonar Blalock – Taussig 1945 : Dr. Alfred Blalock e Dra. Helen Taussig T 4 F Início: anastomose direta entre artéria subclávia e artéria pulmonar Próteses vasculares (Teflon e Dacron) PTFE Homoenxertos (veia umbilical ou safena) Heteroenxertos (mamária bovina)
Slide 5Indicações (BT shunt) T 4 F DV entrada e saída ventriculares DSAV c/estenose pulmonar Atresia tricúspide Ia, Ib, IIa e IIb Associado à valvotomia na atresia pulmonar com septo íntegro Unifocalização das artérias pulmonares Preparo do VE em TGA
Slide 6Técnica (BT Shunt) Oximetria de pulso PIA contínuo Bom acesso venoso Técnica (BT Shunt Clássico) Toracotomia na 4ª EICD póstero-horizontal Mobilização de a. subclávia D Sutura separada + PDS Heparina 1 mg/Kg/peso
Slide 9Técnica (BT Shunt modificado) Toracotomia E ou D na 4ª EICD póstero-parallel PTFE (3 – 5 mm) Heparina 1 mg/Kg/peso Prolene 7.0 Acesso por esternotomia instabilidade hemodinâmica – possível CEC
Slide 10Complicações BT Shunt 1 - Técnica Hipóxia ( Clampeamento temporário da artéria pulmonar) Acidose Fazer hiperventilação, PGE1, vasopressores, correção dos distúrbios metabólicos, avaliar CEC 2 - Prótese Trombose Anastomose com dificuldade técnica
Slide 11Complicações BT Shunt 3 – Atelectasia pulmonar, contusão pulmonar - Heparinização Quilotórax, hemotórax Paralisia frênica Hiperfluxo pulmonar
Slide 12Falência precoce do BT Shunt 8% a 17% dos casos Recuperação imediata - mortalidade Shunt focal: artérias pulmonares de fino gauge: 2 – 3 mm POTTS Shunt (1946) Anastomose entre aorta torácica descendente e artéria pulmonar E por toracotomia na 4º EICE
Slide 13Waterston (1962) Anastomose entre confront back da aorta ascendente e a pulmonar D Toracotomia na 4ª EICD Confecção de janela aorto pulmonar de 4 a 5 mm
Slide 14Desobstrução de VSVD Após BT shunt Estenose pulmonar crítica/atresia pulmonar Indicações: atresia pulmonar com septo íntegro – diferentes graus de hipoplasia do VD, valva tricúspide e/ou fístulas coronárias
Slide 15Tamanho do VD e anel tricúspide Neonatos com anel tricúspide 9 mm e volume do VD 8 ml/m2 Bons candidatos a manter as duas circulações de forma independente Aceitável pela Congenital Heart Surgeon Society. - 4 desvios padrão – correção biventricular
Slide 16BT Shunt + Reconstrução da VSVD Valvotomia pulmonar (Brock – 1948)
Slide 17BT Shunt + Reconstrução da VSVD Valvotomia transpulmonar c/catéter de Fogarty
Slide 18Valvotomia aberta + alargamento de VSVD
Slide 19Cardiopatas Congênitas com Hiperfluxo Pulmonar Hipertensão pulmonar Insuficiência cardíaca congestiva Cerclagem de TP Miller e Damman (1952) CIV c/ICC CIV's múltiplos Atresia tricúspide Ic, IIc, DVSVD Preparo do VE p/TGA c/CIA
Slide 20Toracotomia ântero-horizontal no 3º EICE FiO2 40% ou 21% PIA 60 mmHg Pressão distal cair pela ½ ou 1/3 da PIA e SAT O 2 > 80% Bom resultado
Slide 21Cardiopatias Congênitas c/Mistura Sanguínea Arterio-Venosa Insuficiente Concordância AV e discordância ventrículo-blood vessel com circulação em paralelo Será necessário shunt por PCA, CIA ou CIV Se não houver esta mistura Atriosseptostemia c/balão (Rashkind) Ou Atriosseptostomia (Blalock – Hanlon)
Slide 22Blalock - Hanlon Toracotomia D me 5ª EIC
Slide 23Blalock - Hanlon Toracotomia D me 5ª EIC
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